BETAMETASONA 120ML ELIXIR
120ml
A betametasona é indicada em vários distúrbios endócrinos, osteomusculares, do colágeno, dermatológicos, alérgicos, oftálmicos, respiratórios, hematológicos, neoplásicos e outras doenças sensíveis à corticoterapia; é indicado em situações onde se exige efeito corticosteróide rápido e intenso, sendo medicação adjuvante e não substitutiva à convencional.
Distúrbios endócrinos: insuficiência supra-renal primária ou secundária (associada a mineralocorticóides se necessário), tireoidites nãosupurativas e hipercalcemia associada ao câncer e hiperplasia adrenal congênita.
Distúrbios osteomusculares: como auxiliar no tratamento a curto prazo (em período de agudização ou exacerbação) da artrite psoríaca; artrite reumatóide (alguns casos podem necessitar de tratamento com dose de manutenção reduzida); espondilite anquilosante; bursite aguda e subaguda; tenossinovite inespecífica aguda; artrite gotosa; febre reumática aguda e osteoartrite.
Doenças do colágeno: durante exacerbação ou como medicamento de manutenção em certos casos de lúpus sistêmico, cardite reumática aguda, esclerodermia e dermatomiosite.
Afecções dermatológicas: pênfigo, dermatite herpetiforme bolhosa, eritema multiforme grave (síndrome de Stevens-Johnson), dermatite esfoliativa, micose fungóide, psoríase grave, eczema alérgico (dermatite crônica), dermatite seborréica grave e urticária .
Artrite reumatóide e outros distúrbios reumáticos: uma dose inicial de 1 mg a 2,5 mg é sugerida até que uma boa resposta seja obtida, habitualmente dentro de 3 ou 4 dias ou por um período de até 7 dias.
Apesar de geralmente não ser necessária altas doses, elas podem eventualmente ser administradas para produzir a resposta inicial desejada.
Se não houver resultado dentro de 7 dias, o diagnóstico deverá ser reavaliado.
Quando se obtiver resposta favorável, a dose deverá ser reduzida em 0,25 mg a cada 2 ou 3 dias até a dose de manutenção apropriada, habitualmente 0,5 mg a 1,5 mg diários.
No tratamento de crises agudas de gota, a terapia deveria continuar por apenas alguns dias após a melhora dos sintomas.
A terapia corticosteróide em pacientes com artrite reumatóide não evita a necessidade de medidas de suporte quando indicadas.
Febre reumática aguda: a dose inicial diária é de 6 mg a 8 mg.
Quando se alcançar o controle adequado, a dose diária total será reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg diariamente, até que uma dose de manutenção satisfatória seja alcançada.
A terapia será então continuada por 4 a 8 semanas ou mais.
Uma vez descontinuado, o tratamento deverá ser reinstituído se houver reativação da doença.
Bursite: inicialmente, a dose recomendada é de 1 mg a 2,5 mg diários em doses fracionadas.
Observa-se geralmente resposta clínica satisfatória em 2 ou 3 dias, após o que a dose será reduzida gradualmente durante os próximos dias e, então, descontinuada.
Normalmente é necessário um pequeno período de tratamento.
No caso de recorrência, um segundo tratamento pode ser indicado.
Estado de mal asmático: dose de 3,5 mg a 4,5 mg poderá ser necessária por 1 ou 2 dias para aliviar a crise.
A dose será então reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg, a cada dois dias, até que a dose de manutenção seja alcançada ou a terapia descontinuada.
Asma crônica de difícil tratamento: inicialmente, administra-se a dose de 3,5 mg diariamente (podendo ser mais elevada, senecessário) até obtenção de uma resposta favorável ou por um périodo arbitrário de 7dias.
Então, reduz-se a dose em 0,25mg a 0,5 mg por dia, até a obtenção de uma dose de manutenção satisfatória.
Enfisema pulmonar ou fibrose: habitualmente, o tratamento é iniciado com 2 mg a 3,5 mg diários, em doses fracionadas por vários dias, até que se observe a obtenção de melhora clínica.
A dose diária é reduzida, então, em 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias até que se alcance uma dose de manutenção (geralmente entre 1 mg e 2,5 mg).
Febre do feno de difícil tratamento: a terapia deve ser direcionada para um alívio sintomático durante a estação do ano de maior incidência.
No primeiro dia, devem-se administrar 1,5 mg a 2,5 mg em doses fracionadas, após o que se deve reduzir a dose total em 0,5 mg a cada dia, até a recorrência dos sintomas.
Então, deve-se ajustar e manter a dose durante a estação (não mais que 10 a 14 dias), e descontinuá-la após tal período.
betametasona pode ser administrado como suplemento a outra terapia antialérgica somente quando necessário.
Lúpus eritematoso disseminado: apesar de ser eventualmente necessárias altas doses para a obtenção de uma respostasatisfatória, geralmente de 1 mg a 1,5 mg administrado 3 vezes por dia, durante vários dias, é comumente adequado como terapia inicial.
Reduz-se então a dose até a obtenção de uma dose de manutenção adequada (normalmente entre 1,5 mg e 3 mg por dia).
Afecções dermatológicas: a dose inicial varia entre 2,5 mg e 4,5 mg por dia, até se alcançar um controle satisfatório, após o que a dose diária é reduzida em 0,25 mg a 0,5 mg a cada 2 ou 3 dias, até se determinar uma dose de manutenção satisfatória.
Em pequenos distúrbios, a terapia habitualmente pode ser descontinuada sem recorrência, após o processo ter sido controlado por vários dias.
Para distúrbios que requeiram longos períodos de tratamento, as doses variam.
Os médicos podem recorrer à literatura para obter detalhes de programas de tratamento.
Doença inflamatória ocular (segmento posterior): a terapia inicial é de 2,5 mg a 4,5 mg por dia em doses fracionadas, até se obter um controle satisfatório ou por um periodo de 7 dias, o que for menor.
Reduz-se então a dose em 0,5 mg diário até a obtenção de uma dose de manutenção para os distúrbios crônicos que requeiram terapia contínua.
Em patologias agudas, a terapia será descontinuada após intervalo apropriado.
Síndrome adrenogenital: a dose deve ser individualizada e ajustada a fim de se manter o nível urinário de 17-cetosteróide dentro dos níveis normais, consideranndo-se dose eficaz geralmente 1 mg a 1,5 mg por dia.
Terapia em dias alternados: não se recomenda este corticosteróide para uso em dias alternados, porque a betametasona possui meia-vida longa (36 a 54 horas), com efeitos supressivos sobre o eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal.
Caso a terapia oral prolongada seja necessária, um regime de doses em dias alternados com um corticosteróide de ação intermediária (prednisona, prednisolona ou metilprednisolona) deverá ser considerado.
betametasona deve ser utilizada preferencialmente de manhã em dose única diária em regime de manutenção, aumentando aaderência do paciente ao tratamento.